UtupiAR: é urgente!

sexta-feira, abril 28, 2006

29 de Março – quarta-feira

Mais uma tarde na biblioteca a pesquisar...

Recebi um e-mail de um amigo português, do GAIA Lisboa, que estava em Barcelona de momento. Como o e-mail já tinha sido enviado à praticamente uma semana e eu não o tinha visto porque como os meus pais estavam cá acho que nem houve tempo para ir à Net. Telefonei-lhe logo e ainda se encontrava na cidade, era o último dia.

Então combinamos um café e falamos sobre Barcelona e sobre o GAIA. Curiosamente, quando em despedidas nas Ramblas, encontrou uma amiga dele que eu já tinha contacto pois está bastante envolvida na Plataforma contra os transgénicos de cá (www.transgenicosfora.org), à qual eu já tinha enviado e-mail e nunca me chegou a responder. Ficamos então de contactar brevemente, assim como uma rapariga que estava com ela e que tinha uma amiga que estudava educação social e que tinha um projecto que me devia interessar. Ficaram com o meu e-mail e número de telemóvel e disseram que me iam contactar. Esqueço-me sempre que nestas coisas também devo ficar com o contacto pois pode haver esquecimento do outro lado.

Fico sempre admirada como estes espanhóis não param. Era quase 1h da manhã, numa quarta-feira, e as ruas estavam bastante movimentadas. Ás vezes penso que devem ser os turistas e os estudantes Erasmus mais adeptos de festa (que são quase todos, diga-se de passagem...) mas o grupo da tal rapariga amiga do Gualter ainda eram 5 ou 6 catalãos.

Hoje foi a primeira vez que andei de bicicleta e fiquei arrependida de não o ter feito mais cedo. Não é que não soubesse que adoro andar de bike, mas é que as bicicletas que temos cá em casa sempre me pareceram pouco seguras e nunca me deu vontade para pegar numa delas, atravessar o apartamento e descer as escadas com ela... Uma estava fora de questão por ser demasiado grande e eu nem sequer chegar ao pedal. A outra, a pequena (como eu gosto), não tem mudanças, um dos travões não funciona, o outro funciona mal, e tem um ar muito instável. Mas como me disseram que até se porta bem, resolvi experimentar. E de facto não é má, como a cidade é bastante plano as mudanças nem fazem muita falta.

Andei cerca de uma hora de bicicleta pela zona do Eixample e adorei. É que num instante (porque em mais de metade do tempo que a pé) faz-se uma rua inteira! E vê-se as coisas na mesma com calma, como a pé, e de uma forma muito diferente do que através de um vidro de um carro um de um autocarro turístico.

Difícil é estacioná-la! Não há assim tantos parques de estacionamento para bicicletas, aqueles ferros muito simples, então tenho que procurar um poste livre ou uma árvore. E como a bicicleta não é minha, estou sempre com medo que me roubem-na, já que dizem ser uma coisa muito comum aqui.

Certo é que a vou utilizar mais vezes.


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