UtupiAR: é urgente!

sexta-feira, abril 28, 2006

24 de Março - sexta-feira

Antes de sairmos de casa, dei uma vista de olhos ao “programa” que tinha feito para estes 4/5 dias que a minha família está cá. É que assim dá para gerir melhor o tempo e para não me esquecer de mostrar-lhes nada!

Hoje o fim da manhã foi de visita ao parque Guel, que gostaram bastante e eu também já simpatizei mais com ele.

Almoçamos mesmo perto da casa Vicents, que viemos a saber depois pela cozinheira do estabelecimento que é a primeira casa que o Gaudi desenhou. A senhora era de uma simpatia, daquelas que gosta de falar e o faz de uma forma despreconceituosa.

Seguiu-se o passeio pela freguesia da Grácia, das minhas favoritas, onde não perdemos as praças principais.

Os meus pais e irmão (embora este a resmungar mais) ainda tiveram fôlego para caminhar até ao Hospital de San Pau, não porque alguém se tivesse magoado mas porque eu tinha ouvido dizer que é um edifício modernista que também vale a pena dar uma olhadela. E sem dúvida vale. Ainda por cima as enfermeiras estavam em greve e o edifício tinha um ar mais colorido com as suas faixas reivindicativas anexadas e as enfermeiras de uniforme defronte dele a recolher assinaturas ou algo do género. Estes barcelonenses são mesmo reactivos, em todos os sectores, ou então são os sindicatos que têm bastante representação.

Descendo a Avenida Gaudi, pequena mas bem movimentada com as suas esplanadas agradáveis, chegamos à ansiedade Sagrada Família que queriam relembrar. De facto é um dos expoentes máximos da cidade, embora eu nem a ache grande piada. Só daqui a 14 anos estará pronta, mas pelo andar das obras não sei se não serão mais anos. Também por isso nunca a visitei por dentro, dado que já ouvi várias vezes dizer que não vale a pena porque quase só se vêm andaimes.

Continuamos pela Avenida Diagonal, uma das principais artérias da cidade já que a atravessa por completo exactamente na diagonal. Apesar de ter bastante tráfico, o seu percurso torna-se agradável devido ao grande passeio central e ciclovias. Fomos à Casa Ásia, que gosto de apelidar de “Pedrera dos pobres”, já que não se paga para entrar, mas pode-se circular por toda a casa (ver exposições, tirar fotografias nas suas salas com bonitos vitrais, navegar na Internet gratuitamente...) e inclusive subir ao seu terraço de onde se tem uma peculiar vista sobre a Sagrada Família com a Casa Tres Punxes à frente.

Descemos o Passeio da Grácia onde vimos as fachadas das famosas Casa Pedrera e Casa Batlô do Gaudi e outros exemplos de arquitectura art-nova e modernista de outros arquitectos.

O jantar foi num restaurante de Tapas, para nos deliciarmos com estes petiscos bem típicos da gastronomia espanhola, e não só, também do pão com tomate, especialidade catalã.

À noite fomos, depois de umas dicas do J., ao café mais antigo de Barcelona que fica na área do Raval. Voltamos cedo para casa, claro, que estava tudo estafado depois de outro dia quase sem parar.



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