18 de Fevereiro - Sábado
Faz hoje uma semana que chegamos a Barcelona. E acho que foi uma semana bem aproveitada: encontramos casa, conhecemos vários Centros Cívicos, trocamos impressões com catalãos, e sinto que já “domino” um pouco mais da língua castelhana. Além do mais, tive a oportunidade de ir fazendo uma coisa que adoro: o denominado Turismo. Adoro andar com o mapa na mão, seguir ruas, visitar praças (adoro praças!), pontos ditos de interesse... Mas gosto sobretudo do jogo da orientação, de me enganar, de voltar para trás, de descobrir, de traçar caminhos, de marcar pontos, do adivinhar, da sensação de orientação.....É como “conhecer os cantos à casa”, é importante. Sinto que já me oriento um bocadinho melhor!
Ontem à noite fomos sair, claro. Como elas moram mesmo na parte antiga da cidade, e é aí que se concentra o turismo todo, logo, a maior oferta a nível de bares, foi só dar uns passos e estávamos num barzinho. Que não podia deixar de ser, tinha fila para entrar. À nossa frente, meteu conversa connosco um espanhol, e nós lá tentávamos comunicar numa mistura de castelhano com português. Entretanto atrás de nós, por sorte ou azar, estava um grande grupo de portugueses que repararam no nosso “esforço”. Lá começou a conversa típica “de onde são?”, “que estão cá a fazer?”, “ah! Vocês estão em Erasmus”, “mas vamos embora daqui a uma semana”, “nós acabamos de chegar, vamos daqui a 3 meses”, “Barcelona é altamente”... Entramos com eles, mas “fugimos” logo porque queríamos era conhecer malta espanhola. Conhecemos, claro, e digamos que têm uma abordagem um bocado para o estranha (se não, original). Não é que de repente vem um rapaz ter comigo com um telemóvel a dizer que me estavam a ligar!!! Ora eu não conhecia o rapaz de lado nenhum, não fazia qualquer sentido. Só lhe respondi “impossível” e bazei, claro, que eu nestas coisas não sou lá muito simpática. Mais tarde veio outro rapaz com a mesma história (amigo do outro, por sinal) e elas entusiasmaram-se e bla bla bla bla bla e acabamos por ficar na conversa com eles: 1 catalão, um argentino, um uruguaio, e depois chegaram mais uma italiana e outro catalão. Só gostei de falar com um deles, um dos catalãos, que parecia não ser daqueles com “2ªs intenções”. A sério que me irrita esta coisa da noite às vezes!
Acabamos por ir parar à mesma discoteca que na primeira noite e voltamos a não pagar porque eles conheciam os donos ou assim. E o resto da noite foi como a outra, ainda por cima a mesma discoteca, logo, o mesmo tipo de música (que até nem é má!). O mesmo tipo de reflexões me vêm à cabeça. Não vale a pena repetir, sob o risco de ficar deprimida!
0 Comments:
Enviar um comentário
<< Home